De 9 a 14 de setembro, o festival ocupa o Teatro do Parque, o Cinema São Luiz e o Cinema da UFPE com uma programação gratuita de exibições, atividades formativas, lançamento de livros e um cine concerto inédito.
O MOV – Festival Internacional de Cinema Universitário de Pernambuco anuncia a programação completa da sua 7ª edição, que acontece de 9 a 14 de setembro no Cine Teatro do Parque, Cinema São Luiz e Cinema da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
A edição deste ano reafirma a vocação do festival como plataforma de formação, difusão e experimentação audiovisual, reunindo produções universitárias nacionais e internacionais em diálogo com oficinas formativas e laboratórios de desenvolvimento, além de lançamento de livros, mostras especiais e um espetáculo de abertura que combina cinema e performance sonora ao vivo.
O festival tem início em 09 de setembro, com uma sessão de abertura no Teatro do Parque marcada por um cine concerto inédito da DJ IDLIBRA, que assina uma criação sonora ao vivo para acompanhar a projeção de Divino Amor (2019), de Gabriel Mascaro. A proposta é expandir a experiência do longa, clássico pernambucano premiado em festivais nacionais e internacionais, por meio das experimentações eletrônicas da artista olindense, um dos nomes mais pulsantes da música eletrônica brasileira – e que, recentemente, foi anunciada como uma das atrações do festival Lollapalooza (SP).
De 10 a 14 de setembro, o MOV dá sequência às mostras competitivas nacionais e internacionais, que reúnem curtas realizados por estudantes universitários e jovens cineastas de diferentes países. A programação contempla sete sessões da competitiva nacional e cinco da competitiva internacional, apresentando obras que exploram estéticas diversas, narrativas híbridas e temáticas contemporâneas.
“O MOV.7 será aberto com um cine concerto inédito de IDLIBRA, que assina um DJ set ao vivo sobre Divino Amor, de Gabriel Mascaro. É uma forma de inspirar os realizadores presentes a partir desse formato de cinema expandido e, ao mesmo tempo, de reafirmar a identidade do festival: ousado, experimental e jovem. A mostra nacional reúne trabalhos que traduzem questões contemporâneas vistas pela perspectiva da juventude, com temas urgentes, irreverentes e por vezes provocativos. Já a seleção internacional aproxima o público do que há de mais expressivo na produção universitária global, resultado de uma curadoria que partiu da análise de mais de 1.400 curtas inscritos”, destaca Vinícius Gouveia, criador e diretor artístico do festival, que movimenta a cena audiovisual desde 2014.
PAINÉIS
A programação de debates do MOV traz convidados de diferentes áreas do audiovisual e da cultura. No dia 10 de setembro, o recifense Rafael Aguiar, publicitário e atual líder de Estratégia e Performance da TV Globo, conduz um encontro sobre desenho de audiência. A partir de sua experiência em agências, universidades e na televisão, ele discutirá o papel da comunicação de massa em um contexto de fragmentação da atenção e multiplicação de telas, explorando como pesquisas, estudos de tendências e análise de dados de comportamento podem se transformar em estratégias criativas e inovadoras para o audiovisual.
Já no dia 12 de setembro, a curadora Júlia Couto, integrante da equipe do Festival do Rio desde 2018 e do coletivo responsável pelo Festival Brasileiro de Cinema Universitário (FBCU), compartilha sua trajetória na seleção de curtas e longas-metragens e reflete sobre os desafios e potencialidades da curadoria em festivais voltados à produção universitária.
LANÇAMENTO DE LIVROS
A abertura do festival também será marcada pelo lançamento de duas publicações voltadas ao pensamento crítico e à criação artística no campo do audiovisual, no dia 9 de setembro, no Teatro do Parque.
O primeiro deles é MOV Festival: Olhares universitários para o audiovisual, organizado pelo professor César Castanha. O volume reúne ensaios escritos por estudantes universitários selecionados por meio de chamada pública nacional, compondo um panorama de reflexões emergentes sobre o cinema universitário e suas relações com o audiovisual contemporâneo.
Na mesma ocasião, o pesquisador, realizador e educador Márcio Andrade, idealizador do projeto F(r)icções, apresenta o livro multimídia Imagens de uma busca de si. A obra reúne artigos e conteúdos em diferentes formatos, fruto de articulações entre artistas e pesquisadores de diversas regiões, tendo como eixo central as escritas de si na arte.

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