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Por Angélica Souza

O cantor André Rio concorre ao concorre ao Prêmio da Música de Pernambuco ACINPE 2012 (Associação dos Cantores e Intérpretes de Pernambuco)  com o seu álbum Fervo. 

A Associação, sem fins lucrativos, visa o desenvolvimento e a valorização da cultura popular do Estado. Esta é a quarta edição do evento que premia os melhores da música pernambucana, incentivando artistas, comunicadores e programas culturais.
Este ano, a premiação será no Teatro Barreto Júnior, no Pina, Zona Sul do Recife. Entre os homenageados estão Claudionor Germano, Caju e Castanha, Dona Duda, Henrique Annes, o radialista Elias Lourenço e Getúlio Cavalcanti.

Todas as categorias podem ser votadas no site até o dia 10 de abril.

O CANTOR – Nascido no bairro de São José, desde muito cedo, André Rio conviveu de perto com os ensinamentos musicais dos grandes maestros do frevo. Sobrinho do maestro José Menezes, André recebeu influência do tio e de outros maestros, como Toscano e Duda, que participaram de forma definitiva na construção da sua musicalidade.

No CD “Fervo”, o cantor faz uma homenagem ao ritmo pernambucano, com todas as suas vertentes e nuances. O frevo de bloco foi escolhido como uma maneira de homenagear seu pai, o compositor Alírio Moraes. Último Regresso, Frevo Nº 1 do Recife, Frevo Nº3 e Evocação Nº 1, são algumas das canções interpretadas pelo artista.

O centenário frevo canção, gênero onde André Rio coleciona sucessos e se destaca por ser um dos mais importantes intérpretes. Não vai faltar “Chuva de Sombrinhas” – uma das mais executadas no carnaval, “Me Leva”, “O Bicho Vai Pegar” e “Sou Teu Amor” também estão presentes. Os mais representativos compositores, Capiba e Nelson Ferreira, Luiz Bandeira e seus frevos mais emblemáticos são destaque no repertório.

Para André Rio, o frevo de rua é o alicerce do carnaval pernambucano. “É a mais pura expressão do espírito da folia. Tudo começou com as orquestras e seus metais e acho fundamental ter em meu repertório um olhar nas ruas, ladeiras e expressões populares do passado”, explica. “Outro olhar nas misturas, nos experimentos ritmicos, harmônicos e poéticos do frevo novo, do atual frevo dos palcos. O frevo que fizemos virar show para dançar, cantar, ver, ouvir, contemplar e aplaudir, o patrimônio Imaterial da humanidade. Viva o frevo!”, completa.

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